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O empresário Joel Jota recentemente abordou as críticas recebidas sobre as afirmações em seu currículo de natação, após ser nomeado padrinho e mentor do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A polêmica surgiu quando outros atletas questionaram a veracidade de suas conquistas listadas no site, onde ele se promove como “treinador mental” e especialista em desempenho esportivo.
Em uma entrevista ao Estadão, Jota explicou sua seleção como mentor, destacando sua influência nas redes sociais e sua capacidade de inspirar atletas, ao invés de assumir papéis técnicos como treinador ou psicólogo. Ele enfatizou que sua convocação pelo COB se deu pelos méritos conquistados após sua carreira na natação.
O empresário defendeu sua participação nas edições da Copa do Mundo de Natação de 2005 e 2006, um evento sancionado pela World Aquatics, afirmando que representou o Brasil nessas competições, apesar de não ter sido formalmente convocado para a seleção brasileira de natação. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou suas participações e medalhas em torneios, mas esclareceu que as Copas do Mundo não exigiam critérios de seleção ou classificação olímpica.
Respondendo às críticas de figuras como Bruno Fratus e Joanna Maranhão, Jota reiterou que nunca afirmou ter participado das Olimpíadas e que suas descrições sobre suas realizações eram uma maneira de promover seu trabalho. Ele também mencionou ter ajustado a narrativa em seu site para evitar mal-entendidos futuros sobre suas credenciais.
Jota permanecerá em Paris por 20 dias com o COB, onde suas despesas serão cobertas pela organização. Ele planeja usar sua plataforma para promover os atletas e atrair patrocinadores, visando melhorar o engajamento e suporte para o esporte brasileiro.