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Fórmula 1: GP do Japão Promete Emoções com Previsão de Clima Incerto

A Fórmula 1 se prepara para mais um desafio no circuito de Suzuka, Japão, após a emocionante vitória de Carlos Sainz na Austrália. A corrida, que tradicionalmente ocorre entre setembro e outubro, terá lugar na primavera do hemisfério norte este ano, mantendo a expectativa de condições climáticas imprevisíveis, com alternância entre dias de sol com temperaturas amenas e possibilidade de chuva.

Max Verstappen, apesar de enfrentar uma quebra na última etapa, chega como o favorito, tendo dominado as edições de 2022 e 2023 do GP japonês. O interesse pela corrida é elevado, com a transmissão programada pela BandSports, BandPlay e o site da Band, cobrindo todos os momentos desde os treinos livres até a corrida decisiva no domingo, 7 de abril.

O circuito de Suzuka, conhecido por sua complexidade e trechos icônicos como a sequência de esses e as curvas Degner, promete ser um teste rigoroso para os pneus, especialmente após os desafios enfrentados na Austrália. A expectativa é que o superaquecimento seja o principal desafio desta vez, uma condição onde a Red Bull tem mostrado superioridade em gestão nas últimas temporadas.

A história do GP do Japão é rica e marcada tanto por conquistas memoráveis quanto por tragédias, como o acidente fatal de Jules Bianchi em 2014. Suzuka, construída nos anos 1960 como pista de testes para a Honda, é única no calendário da F1 por seu layout em forma de número 8, e tem sido palco de momentos significativos para pilotos japoneses e internacionais.

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Enquanto a Fórmula 1 avança para o GP do Japão, todos os olhos estarão voltados para Verstappen e os desafiantes que esperam desbancar o favoritismo do piloto da Red Bull em um dos circuitos mais desafiadores e amados do mundo.

CURIOSIDADES SOBRE O GP DO JAPÃO:

A pista de Suzuka foi construída como banco de testes para a Honda nos anos 1960. Originalmente um trecho cruzaria outro por meio de pontes três vezes. Mas, no desenho final, isso só acontece uma vez, dando o formato característico de um número 8 à pista. É o único circuito do calendário em que isso acontece.

A última fatalidade na Fórmula 1 ocorreu após um acidente sob chuva nas voltas finais do GP de 2014. Jules Bianchi sofreu lesões cerebrais após se chocar com um trator que fazia a remoção de outro carro, ficou em coma e morreu oito meses depois. Jovem promessa da academia da Ferrari, Bianchi era padrinho de Charles Leclerc.

Os pilotos japoneses tiveram apenas três pódios em sua história na Fórmula 1, mas curiosamente dois deles foram conquistados em Suzuka. O primeiro foi o de Satoru Nakajima, em 1990, em uma corrida histórica também para o Brasil, com a última dobradinha do país na F1 (com Nelson Piquet e Roberto Moreno, no dia do bicampeonato de Ayrton Senna). E o segundo foi conquistado por Kamui Kobayashi, com a Sauber, em 2012.