A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu sua vaga nas semifinais da Liga das Nações (VNL) 2025 ao derrotar a China por 3 sets a 1, em um jogo eletrizante disputado em Ningbo, na China, na quarta-feira, 30 de julho. Com parciais de 29-31, 25-19, 25-16 e 25-21, o time comandado por Bernardinho superou um início instável e um forte bloqueio chinês para assegurar a classificação. A partida, válida pelas quartas de final, marcou o retorno do Brasil ao grupo dos quatro melhores do torneio após três anos, consolidando a renovação da equipe rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. O oposto Alan, com 26 pontos, foi o grande destaque, enquanto Lucarelli e Matheus Pinta também brilharam em momentos cruciais. O Brasil agora enfrenta a Polônia na semifinal, em busca de seu segundo título na competição.
A vitória brasileira veio após um primeiro set desafiador, no qual a China surpreendeu com um jogo agressivo e eficiente. Apesar de liderar a fase classificatória com 11 vitórias em 12 jogos, o Brasil enfrentou dificuldades iniciais, mas ajustou sua estratégia para dominar os sets seguintes. A competição, realizada no Ginásio Beilun, reúne as oito melhores seleções do mundo, e a China, apesar de sua 17ª colocação na primeira fase, garantiu vaga como anfitriã. Além do Brasil, Itália, Eslovênia e Polônia também avançaram às semifinais, prometendo confrontos intensos.
O caminho até a semifinal foi marcado por uma campanha sólida do Brasil na fase inicial, com apenas uma derrota para Cuba. A equipe de Bernardinho, que aposta em novos talentos como o líbero Maique e o central Matheus Pinta, demonstrou resiliência e evolução tática.
O confronto contra a China começou com um susto para os brasileiros. No primeiro set, os anfitriões ditaram o ritmo, explorando erros do Brasil e fechando a parcial em 31-29 com um bloqueio dominante. A seleção verde-amarela, conhecida por sua força técnica, parecia desconfortável, sofrendo com contra-ataques e falhas na recepção. A China, que venceu apenas três jogos na fase classificatória, mostrou que poderia desafiar os favoritos em casa.
No segundo set, o Brasil reagiu. Após um início equilibrado, a equipe encontrou seu ritmo, com Cachopa orquestrando as jogadas e Alan convertendo ataques decisivos. Uma sequência de nove pontos consecutivos mudou o rumo do jogo, permitindo que os brasileiros empatassem a partida com 25-19. A confiança voltou, e o terceiro set foi dominado pelo Brasil, com parciais de 25-16, impulsionadas por uma defesa sólida e ataques precisos de Lucarelli.
O quarto set trouxe equilíbrio inicial, mas o Brasil manteve a consistência. Matheus Pinta, substituto de última hora do central Judson, lesionado, foi crucial com aces e bloqueios. A vitória por 25-21 selou a classificação e reforçou a força do time em momentos de pressão.
As semifinais da VNL 2025 prometem emoções intensas. Além do Brasil, que enfrenta a Polônia no sábado, 2 de agosto, às 8h (horário de Brasília), a Itália encara a surpreendente Eslovênia. A Itália avançou após derrotar Cuba por 3 a 1, com parciais de 25-18, 25-19, 20-25 e 25-21, em um jogo disputado na mesma quarta-feira. A experiência italiana, aliada ao talento de jogadores como Michieletto, será um desafio para os eslovenos, que eliminaram a França, atual campeã olímpica.
A Polônia, adversária do Brasil, chega embalada após uma vitória convincente sobre o Japão por 3 a 0 (25-23, 26-24 e 25-12). A equipe polonesa, campeã da VNL em 2023, é conhecida por sua consistência e força no ataque, liderada por jogadores como Kurek. O confronto contra o Brasil será um teste crucial para as ambições do time verde-amarelo, que busca repetir o título de 2021.
A campanha brasileira na VNL 2025 reflete o sucesso do processo de renovação iniciado por Bernardinho após as Olimpíadas de Paris 2024. Sem nomes históricos como Bruninho e Lucão, a seleção abriu espaço para jovens talentos. Alan, com 166 pontos na competição, consolidou-se como o principal pontuador do time, enquanto Cachopa assumiu a responsabilidade de substituir Bruninho na armação das jogadas. A ausência de Judson, lesionado, também destacou a versatilidade de Matheus Pinta, que se firmou como peça-chave.
O Brasil domina o histórico da competição, com nove títulos na antiga Liga Mundial e um na VNL, em 2021. A volta às semifinais após três anos de eliminações nas quartas reforça a tradição do vôlei masculino brasileiro. A equipe busca agora seu segundo título na VNL, consolidando-se como uma das potências do esporte mundial.
A Polônia, adversária na semifinal, chega com uma campanha sólida e um ataque poderoso. A vitória sobre o Japão mostrou a força do time, que combina experiência e juventude. O Brasil, no entanto, tem vantagem no histórico recente, com uma vitória por 3 a 1 na fase classificatória. O confronto promete equilíbrio, com destaque para o duelo entre Alan e Kurek no ataque.
A Eslovênia, por sua vez, surpreendeu ao eliminar a França, campeã olímpica, com uma atuação dominante no bloqueio e no saque. A Itália, com sua tradição e jogadores versáteis, é favorita, mas a imprevisibilidade dos eslovenos pode tornar o jogo disputado. A final da VNL 2025 está marcada para domingo, 3 de agosto, com a decisão do terceiro lugar no mesmo dia.
A Liga das Nações 2025 é um marco no ciclo para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Para o Brasil, a competição serve como teste para a nova geração, que já demonstra potencial para manter o país entre as potências do vôlei. A renovação tática de Bernardinho, com foco em velocidade e agressividade no ataque, tem dado resultado, mas a semifinal contra a Polônia será um desafio para medir a evolução do time.
A torcida brasileira, que acompanha os jogos pelo Sportv2 e pela plataforma VBTV, espera ver a seleção manter o ritmo que a levou à liderança da fase inicial. A VNL também é uma vitrine para jovens atletas, que buscam se firmar no cenário internacional. O desempenho de Alan, com 26 pontos contra a China, reforça seu papel como nova referência ofensiva do Brasil.
A semifinal contra a Polônia será um momento decisivo para o Brasil. Com uma combinação de experiência, juventude e ajustes táticos, a seleção tem tudo para brigar pelo título e consolidar sua trajetória rumo a Los Angeles 2028. A torcida espera mais um capítulo de glórias para o vôlei brasileiro, que segue como orgulho nacional.
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