Preta Gil, renomada cantora, compositora, empresária e atriz, faleceu no domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, em Nova York, Estados Unidos, durante tratamento contra um câncer colorretal. Diagnosticada em janeiro de 2023, a artista enfrentou a doença com coragem, compartilhando sua jornada com fãs e inspirando milhões com sua luta pela vida e causas sociais. A notícia de sua morte, confirmada por sua assessoria à revista Quem, gerou comoção nacional, com homenagens de artistas, amigos, fãs e autoridades. Filha de Gilberto Gil, Preta deixa um filho, Francisco, de 28 anos, uma neta, Sol de Maria, de 7 anos, e um legado de resistência contra o racismo, defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBT+, além de sua mensagem de autoaceitação.

A batalha de Preta contra o câncer foi marcada por altos e baixos. Após entrar em remissão no final de 2023, a doença retornou em agosto de 2024, atingindo quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em busca de novas opções de tratamento, ela realizou uma cirurgia de mais de 20 horas em 19 de dezembro de 2024, mas não resistiu às complicações. Sua trajetória, repleta de força e autenticidade, continua a ecoar como símbolo de luta e amor.

  • Momentos marcantes da carreira: Preta se destacou como cantora e empresária, fundando a agência Mynd, que transformou carreiras no meio artístico.
  • Impacto social: Sua voz foi essencial na luta contra preconceitos, promovendo diversidade e inclusão.
  • Transparência na doença: Compartilhou cada etapa de seu tratamento, inspirando fãs com sua resiliência.

O Brasil se despede de uma figura que transcendeu a música, deixando uma marca indelével na cultura e na sociedade.

Legado de luta e amor de Preta Gil

Preta Gil não foi apenas uma artista, mas uma força transformadora. Nascida em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, ela cresceu imersa na música popular brasileira, sendo filha de Gilberto Gil, um dos maiores ícones da MPB. Apesar do peso do sobrenome, Preta construiu sua própria identidade, marcada por autenticidade e coragem. Sua carreira musical, iniciada nos anos 2000, trouxe hits como “Sinais de Fogo” e “Stereo”, que refletiam sua personalidade vibrante.

Além da música, Preta se destacou como empresária, fundando a Mynd, uma agência que gerencia carreiras de artistas e influenciadores, como Thaís Carla e Thiago Pantaleão. Sua visão empreendedora abriu portas para novos talentos, especialmente para mulheres e pessoas de comunidades marginalizadas. Ela também foi rainha de bateria da Mangueira em 2007, um marco em sua conexão com o carnaval e a cultura popular.

  • Carreira musical: Lançou álbuns como “Prêt-à-Porter” e se apresentou em trios elétricos memoráveis.
  • Empreendedorismo: A Mynd revolucionou a gestão de carreiras digitais no Brasil.
  • Ativismo: Lutou contra racismo, gordofobia e pela inclusão da comunidade LGBT+.

Sua influência ia além dos palcos. Preta usava sua visibilidade para discutir temas como autoestima, aceitação corporal e igualdade, tornando-se um ícone de representatividade.

Reações de amigos e famosos à perda

A morte de Preta Gil gerou uma onda de homenagens emocionadas de artistas, amigos e figuras públicas. Angélica, apresentadora e amiga próxima, destacou a força e a alegria de Preta, escrevendo: “Você foi amiga no sentido mais profundo da palavra”. Carolina Dieckmann, que esteve ao lado de Preta nos últimos dias, falou sobre a conexão especial entre elas: “Nosso amor é muito maior”. Luciano Huck, amigo de longa data, lembrou a generosidade de Preta, chamando-a de “família”.

Outros nomes, como Ivete Sangalo, Claudia Raia e Taís Araujo, também compartilharam mensagens comoventes. Ivete, uma das melhores amigas de Preta, escreveu: “Você tão corajosa, minha Pretoca”. Claudia Raia destacou a potência de Preta como mulher e artista: “Ela foi corpo político, afeto em voz alta”. O presidente Lula e a primeira-dama Janja também se manifestaram, expressando solidariedade à família Gil e enaltecendo o impacto de Preta na cultura brasileira.

  • Angélica: “Sua força, sua luz, sua alegria de viver, mesmo nos dias difíceis, sempre foram uma inspiração.”
  • Carolina Dieckmann: “Te fazer carinho esses últimos dias foi o maior presente do mundo.”
  • Luciano Huck: “Preta foi a Preta até o fim. Forte, generosa, luminosa.”
  • Ivete Sangalo: “Que bom que a gente se encontrou por aqui. Me apaixonei por você.”

As homenagens reforçam o impacto de Preta como uma figura amada, que tocava a todos com sua autenticidade e calor humano.

Preta Gil e Carolina Dieckmann – Foto: Instagram

Jornada contra o câncer: uma luta pública

Preta Gil enfrentou o câncer colorretal com transparência, compartilhando cada etapa de seu tratamento nas redes sociais. Diagnosticada em janeiro de 2023, ela passou por uma cirurgia de 14 horas em agosto do mesmo ano, que incluiu a retirada do tumor e uma histerectomia total. Em 2024, revelou que precisou amputar o reto, um procedimento delicado que marcou sua batalha. Apesar dos desafios, Preta manteve o otimismo, celebrando pequenas vitórias com seus seguidores.

Em agosto de 2024, a doença retornou de forma agressiva, levando-a a buscar tratamento em Nova York. A cirurgia de 20 horas, realizada em dezembro, foi um esforço final para combater os tumores, mas complicações resultaram em seu falecimento. Durante todo o processo, Preta enfrentou também desafios pessoais, como o fim de seu casamento após uma traição, mas nunca perdeu a força de espírito.

  • Diagnóstico inicial: Janeiro de 2023, com câncer colorretal.
  • Cirurgias marcantes: Procedimentos em 2023 e 2024, incluindo histerectomia e amputação do reto.
  • Transparência: Compartilhou exames, internações e momentos de esperança.
  • Última tentativa: Cirurgia de 20 horas em Nova York, em dezembro de 2024.

Sua coragem inspirou milhares de pessoas, que acompanhavam suas postagens com mensagens de apoio e solidariedade.

Impacto cultural e social de Preta Gil

Preta Gil foi muito mais que uma artista. Sua luta por inclusão e diversidade a transformou em um símbolo de resistência. Como mulher negra, ela enfrentou o racismo com firmeza, usando sua plataforma para denunciar preconceitos e promover a autoaceitação. Sua mensagem de amor-próprio ressoou especialmente entre mulheres, que viam em Preta um exemplo de força contra a gordofobia e o machismo.

No carnaval, sua presença como rainha de bateria da Mangueira em 2007 marcou época. A escola de samba, em nota oficial, destacou sua relação profunda com a comunidade e sua luta por igualdade. Preta também foi uma aliada da comunidade LGBT+, participando ativamente de eventos e campanhas pela inclusão.

  • Luta contra o racismo: Denunciava discriminações e promovia a representatividade negra.
  • Empoderamento feminino: Inspirou mulheres a abraçarem sua autenticidade.
  • Apoio à comunidade LGBT+: Participou de paradas e eventos pela diversidade.
  • Carnaval: Rainha de bateria da Mangueira, reforçando sua conexão com a cultura popular.

Seu legado cultural é visto em sua música, em sua agência Mynd e nas vidas que transformou com sua generosidade.

Homenagens de fãs e a saudade que fica

Além de famosos, fãs de Preta Gil também expressaram sua dor e gratidão nas redes sociais. Muitos destacaram sua proximidade com o público, uma característica rara entre artistas. Teris Henrique, fã e amigo, escreveu: “Não existe nem nunca existiu artista mais apaixonado pelos seus fãs como ela”. Stella Ravalhia, outra fã próxima, relembrou momentos pessoais com Preta, como conversas em festas juninas e conselhos de carreira.

A morte de Preta no Dia do Amigo, 20 de julho, foi vista como uma coincidência simbólica. Amigos como Fernanda Paes Leme e Sabrina Sato destacaram sua habilidade de fazer todos se sentirem especiais. “Ela tinha uma capacidade única de se multiplicar em afeto”, escreveu Sabrina.

  • Conexão com fãs: Preta mantinha laços próximos, respondendo mensagens e apoiando admiradores.
  • Dia do Amigo: Sua morte no dia 20 de julho reforçou seu legado de amizade.
  • Memórias pessoais: Fãs compartilharam histórias de encontros e conselhos recebidos.

A saudade de Preta Gil se mistura com a celebração de sua vida intensa e transformadora.

Repercussão nacional e internacional

A morte de Preta Gil reverberou além das fronteiras brasileiras. Veículos internacionais, como a BBC e o The Guardian, destacaram sua trajetória como filha de Gilberto Gil e sua luta contra o câncer. No Brasil, o Flamengo, clube do coração de Preta, e a Mangueira, sua escola de samba, emitiram notas de pesar, reforçando sua conexão com a cultura popular.

O presidente Lula, em comunicado, afirmou que “os palcos e os carnavais sentirão sua falta”. A primeira-dama Janja destacou a mobilização nacional em apoio à recuperação de Preta, um reflexo de seu impacto. A comoção nas redes sociais, com hashtags como #PretaVive, mostra que sua luz continua a inspirar.

  • Mídia internacional: BBC e The Guardian noticiaram a morte de Preta, enaltecendo sua carreira.
  • Flamengo e Mangueira: Instituições culturais lamentaram a perda de uma ícone.
  • Redes sociais: Hashtags como #PretaVive viralizaram com mensagens de carinho.

A partida de Preta Gil deixa um vazio, mas sua influência permanece viva na música, na luta por igualdade e no amor que espalhou.

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Redação

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