O Maracanã, no Rio de Janeiro, será palco do confronto entre Brasil e Chile nesta quinta-feira, 4 de setembro de 2025, às 21h30 (horário de Brasília), pela 17ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A Seleção Brasileira, já classificada para o Mundial, retorna ao icônico estádio após quase dois anos, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, que faz sua estreia no local. O jogo, que marca a provável despedida do Brasil em solo nacional antes da Copa, terá transmissão ao vivo pela TV Globo, SporTV e Ge TV, com expectativa de casa cheia e mais de 60 mil torcedores. A partida promete ser um teste para a equipe de Ancelotti, que busca consolidar sua estratégia ofensiva, enquanto o Chile, lanterna da competição, tenta encerrar sua campanha com dignidade.
A Seleção Brasileira chega embalada por uma vitória apertada contra o Paraguai na última rodada, enquanto o Chile vive um momento de reformulação, sem chances de classificação. A arbitragem ficará a cargo do venezuelano Alexis Herrera, com VAR também comandado por um árbitro da Venezuela. O jogo terá um clima especial, com apresentações de Ivete Sangalo no pré-jogo e homenagens aos campeões mundiais no intervalo.
A Seleção Brasileira realizou seu último treino na Granja Comary, com foco em jogadas ofensivas e transições rápidas. Carlo Ancelotti, em sua terceira partida no comando da equipe, sinalizou a intenção de testar um quarteto ofensivo formado por Estêvão, Raphinha, João Pedro e Gabriel Martinelli. A estratégia visa consolidar um estilo de jogo dinâmico, com posse de bola e pressão alta, aproveitando a fragilidade defensiva do Chile, que sofreu gols em 12 dos últimos 16 jogos nas Eliminatórias. O treinamento também incluiu ajustes na defesa, com Marquinhos e Gabriel Magalhães confirmados como titulares, enquanto Alisson busca ampliar sua marca de jogos sem sofrer gols pela Seleção.
O Chile, por sua vez, chega ao Rio de Janeiro sob comando interino de Nicolás Córdova, que assumiu após a demissão de Ricardo Gareca. A equipe chilena, com apenas 10 pontos em 16 jogos, vive um momento de reconstrução após o fim de sua geração de ouro, com nomes como Alexis Sánchez e Arturo Vidal. A escalação deve priorizar jovens jogadores, como Vicente Pizarro e Cepeda, com o objetivo de ganhar experiência para futuros torneios.
Brasil e Chile já se enfrentaram 76 vezes em jogos oficiais, com ampla vantagem para a Seleção Brasileira, que venceu 54 partidas, empatou 14 e perdeu apenas 8. O último triunfo chileno foi em 2015, pelas Eliminatórias para a Copa de 2018, com um placar de 2 a 0. Desde então, o Brasil venceu todos os cinco encontros mais recentes, incluindo uma goleada por 4 a 0 nas Eliminatórias de 2022. No Maracanã, a supremacia brasileira é ainda mais evidente, com vitórias em todos os jogos disputados contra o Chile no estádio desde 1959.
O confronto desta quinta-feira carrega um peso simbólico, já que o Brasil busca apagar a memória da derrota para a Argentina no Maracanã, em novembro de 2023, por 1 a 0. Para os torcedores, a partida é uma oportunidade de celebrar o retorno da Seleção ao estádio e apoiar a equipe em sua preparação para o Mundial.
A transmissão do jogo será um dos destaques da noite, com múltiplas opções para os torcedores acompanharem a partida. A TV Globo exibirá o confronto para todo o Brasil, com narração de Luis Roberto e comentários de Ana Thaís Matos e Júnior. O SporTV, por sua vez, terá Luiz Carlos Jr. na narração, acompanhado de Eric Faria, Lédio Carmona e Ricardinho. A grande novidade é a estreia da Ge TV, canal digital da Globo, com Jorge Iggor narrando e Bruno Formiga nos comentários, além de uma cobertura especial diretamente do gramado, com Fred Bruno e Mariana Spinelli.
O clima no Maracanã promete ser festivo, com mais de 45 mil ingressos já vendidos até a véspera do jogo e projeção de público próximo a 70 mil pessoas. Antes da bola rolar, Ivete Sangalo fará uma apresentação especial, trazendo a energia da música que marcou o pentacampeonato brasileiro em 2002. Durante o intervalo, a CBF planeja homenagear campeões mundiais, reforçando a conexão entre o passado glorioso da Seleção e o presente.
O Brasil chega ao jogo com números favoráveis nas Eliminatórias. Com 25 pontos, a Seleção ocupa a terceira posição, empatada com o Equador, mas atrás da líder Argentina, que soma 35 pontos. A equipe de Ancelotti tem uma média de 5,6 finalizações por jogo e 5,4 escanteios, refletindo um estilo de jogo ofensivo. O Chile, por outro lado, enfrenta dificuldades, com média de 4,8 finalizações e apenas 10 pontos conquistados. A equipe chilena também acumula três expulsões no torneio, contra apenas uma do Brasil.
Entre as curiosidades, destaca-se a marca de Marquinhos, que completará 100 jogos pela Seleção Brasileira, entrando para uma lista seleta de jogadores. Alisson, outro titular, pode igualar o recorde de Taffarel como o goleiro com mais jogos sem sofrer gols pela Seleção no século. Além disso, o jogo marca a estreia de Ancelotti no Maracanã, um estádio que ele já descreveu como “o maior da história”.
A partida é vista como uma oportunidade para o Brasil consolidar sua identidade tática sob o comando de Ancelotti. O técnico italiano, conhecido por sua habilidade em gerenciar elencos estelares, aposta em jovens talentos como Estêvão para dar dinamismo ao ataque. A torcida espera um jogo dominado pela Seleção, com posse de bola e intensidade, especialmente contra um adversário que não vence há quatro partidas nas Eliminatórias.
Para o Chile, o confronto é uma chance de mostrar evolução, mesmo sem chances de classificação. Nicolás Córdova, técnico interino, destacou a importância de competir com dignidade e dar minutos a jogadores mais jovens. A equipe chilena deve adotar uma postura defensiva, com transições rápidas, tentando explorar possíveis erros da defesa brasileira.
O Brasil deve entrar em campo com Alisson no gol, Wesley na lateral direita, Marquinhos e Gabriel Magalhães na zaga, e Douglas Santos na lateral esquerda. No meio, Casemiro e Bruno Guimarães formam a dupla de volantes, enquanto Raphinha, Estêvão, João Pedro e Gabriel Martinelli compõem o setor ofensivo. O Chile, por sua vez, terá Vigouroux no gol, uma linha de três zagueiros com González, Díaz e Maripán, além de Hormazábal e Suazo nas alas. O meio-campo será formado por Echeverría, Pizarro e Assadi, com Aravena e Cepeda no ataque.
A arbitragem será comandada por Alexis Herrera, da Venezuela, com assistentes Lubin Torrealba e Alberto Ponte, também venezuelanos. O VAR ficará a cargo de Angel Arteaga, garantindo a revisão de lances polêmicos. A escolha de uma equipe de arbitragem venezuelana reforça a neutralidade do confronto, que não deve ter grandes controvérsias.
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