Marcelo Bianconi, renomado jornalista esportivo, morreu neste domingo, 17 de agosto de 2025, aos 69 anos, em Mococa, interior de São Paulo, vítima de um câncer. A prefeitura da cidade, onde ele residia, confirmou a perda e expressou pesar pela trajetória do profissional. Conhecido por sua carreira brilhante em emissoras como Band, ESPN Brasil e Globo, Bianconi marcou o jornalismo esportivo com coberturas memoráveis e um estilo único. O velório ocorre no Cemitério São Sebastião, em Mococa, com sepultamento marcado para segunda-feira, 18, às 10h30. Sua morte deixa um vazio no esporte brasileiro, mas seu legado permanece vivo entre colegas, amigos e admiradores.
A notícia abalou o cenário esportivo e mobilizou homenagens de fãs e profissionais. Bianconi, que dedicou décadas à cobertura de esportes, era admirado por sua paixão e ética.
Marcelo Bianconi começou sua carreira ainda jovem, aos 19 anos, quando foi chamado para atuar como repórter na TV Bandeirantes. Durante cerca de uma década, participou do programa “Show do Esporte”, um marco da televisão brasileira que cobria eventos esportivos com dinamismo e proximidade com o público. Sua habilidade em transmitir emoção e análises precisas logo o destacou como uma voz influente. Bianconi também passou por emissoras como ESPN Brasil, onde trabalhou por sete anos, e teve passagens por Rede Globo, SporTV, RedeTV e TV Cultura, sempre deixando sua marca em coberturas de eventos como o Campeonato Brasileiro e a Fórmula 1.
Além da televisão, ele se destacou na internet e no rádio, mostrando versatilidade em diferentes plataformas. No Portal Meon, Bianconi foi colunista e entrevistou grandes nomes do esporte, trazendo histórias exclusivas ao público. Sua participação no programa “Meon Esporte”, ao lado de Reinaldo Moreira, foi lembrada com emoção pelo colega, que o descreveu como um “irmão” após sua morte.
Nascido em Mococa, Bianconi nunca deixou de lado suas raízes. Após anos em grandes centros, ele retornou à cidade natal, onde assumiu papéis de destaque na administração pública. Como secretário municipal de Esportes, trabalhou para incentivar a prática esportiva entre jovens e promover eventos locais. Sua atuação como assessor de imprensa também fortaleceu a comunicação da prefeitura, aproximando a gestão dos moradores.
Nos últimos anos, Bianconi se dedicava à TV Câmara de Mococa, onde produzia conteúdos jornalísticos com o mesmo profissionalismo que marcou sua trajetória nacional. Sua presença na cidade era vista como um símbolo de compromisso com a comunidade.
A carreira de Bianconi foi marcada por momentos emblemáticos. Ele cobriu a Seleção Brasileira de Vôlei em sua fase de ouro, trazendo ao público histórias de bastidores e análises técnicas. Na Fórmula 1, acompanhou corridas históricas, entrevistando pilotos e narrando momentos de tensão e glória. Seu trabalho na Band, especialmente no “Show do Esporte”, ficou gravado na memória de quem acompanhava o programa nos anos 80 e 90, uma era em que a cobertura esportiva na TV brasileira ganhava contornos modernos.
Bianconi também foi reconhecido com o prêmio Bola de Ouro, um dos mais prestigiados no jornalismo esportivo, que celebrou sua dedicação e talento. Sua saída da RedeTV em 2012 marcou o início de uma fase mais focada em projetos locais, mas ele nunca perdeu o brilho que o tornou uma referência nacional.
A morte de Bianconi gerou uma onda de tributos nas redes sociais. Sua filha, Sofia, publicou uma mensagem emocionante, destacando os ensinamentos do pai e seu coração generoso. Colegas de profissão, como Reinaldo Moreira, reforçaram a proximidade e a admiração pelo jornalista. A Prefeitura de Mococa emitiu uma nota oficial, exaltando sua contribuição para o município e para o jornalismo brasileiro.
A perda de Bianconi reacende discussões sobre a importância de figuras que moldaram o jornalismo esportivo no Brasil. Ele era conhecido por sua capacidade de conectar o público aos esportes, seja por meio de narrações vibrantes ou entrevistas profundas.
Antes de se tornar jornalista, Bianconi foi atleta em Mococa, praticando vôlei, basquete e tênis. Essa experiência como esportista trouxe autenticidade às suas reportagens, permitindo que ele entendesse os desafios dos atletas. Sua trajetória começou em 1986, e desde então ele se destacou por coberturas que mesclavam análise técnica e emoção. Na ESPN Brasil, por exemplo, suas entrevistas com personalidades do esporte eram aguardadas por fãs que buscavam insights exclusivos.
Na RedeTV, Bianconi trabalhou ao lado de nomes como Paloma Tocci, comentando jogos e torneios com um estilo direto e informativo. Sua passagem pela TV Cultura, em 2005, também foi marcante, com participações em programas que valorizavam o esporte como ferramenta de inclusão social.
A partida de Marcelo Bianconi deixa um vazio no jornalismo esportivo, mas seu legado permanece. Ele foi mais do que um comentarista ou repórter: era uma figura que inspirava colegas e conectava gerações de fãs de esporte. Em Mococa, sua atuação como gestor e comunicador fortaleceu a identidade da cidade. No cenário nacional, suas passagens por grandes emissoras ajudaram a moldar a forma como o esporte é narrado no Brasil.
Bianconi também era tio do atacante Miguel Bianconi, jogador do Palmeiras, o基本的 (ou seja, um vínculo familiar que reforça sua conexão com o esporte. Sua história de vida reflete a dedicação de alguém que viveu para promover o esporte e a informação de qualidade.
A comunidade esportiva e jornalística segue prestando homenagens, enquanto Mococa se prepara para o sepultamento do jornalista, marcado para as 10h30 de segunda-feira, 18 de agosto. Sua memória continuará viva nas histórias que contou e nas vidas que tocou.
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