O príncipe Harry e Meghan Markle, duques de Sussex, deixaram suas funções oficiais na família real britânica em janeiro de 2020, mudando-se para a Califórnia em busca de privacidade e autonomia. A decisão, marcada por tensões com a mídia britânica e o Palácio de Buckingham, foi impulsionada por intrusões jornalísticas, restrições à marca SussexRoyal e a busca por um ambiente seguro para seus filhos, Archie e Lilibet. Desde então, o casal enfrentou batalhas judiciais contra tabloides por invasão de privacidade e disputas com o governo britânico sobre segurança. A saída reflete um rompimento com a monarquia, agravado pela falta de reconciliação com o rei Charles III e o príncipe William. Harry culpa a imprensa pela morte de sua mãe, Diana, e pela pressão sobre sua família, enquanto busca estabelecer uma nova vida nos Estados Unidos.
A decisão de abandonar os deveres reais não foi repentina. Harry e Meghan enfrentaram anos de escrutínio midiático, que o duque descreveu como “absolutamente vil”. A incapacidade de desenvolver a marca SussexRoyal, bloqueada pelo Palácio, intensificou as frustrações. Além disso, a perda de proteção policial financiada pelo governo britânico após a saída gerou preocupações com a segurança, especialmente para os filhos do casal.
A relação de Harry e Meghan com a família real começou a se deteriorar antes mesmo do casamento em 2018. A imprensa britânica, especialmente os tabloides, publicava reportagens invasivas sobre a vida pessoal do casal, muitas vezes baseadas em métodos ilegais, como grampos telefônicos. Harry, que perdeu a mãe, Diana, em 1997, em um acidente atribuído à perseguição de paparazzi, via paralelos entre o assédio sofrido por Meghan e o tratamento dado à princesa. O duque revelou em entrevistas que a pressão midiática foi um fator decisivo para a mudança, buscando proteger sua esposa e filhos de um destino semelhante. A decisão de deixar o Reino Unido foi também uma tentativa de romper com um ciclo de vigilância constante, que Harry descreveu como prejudicial às suas relações pessoais e familiares.
O Palácio de Buckingham, por sua vez, limitou as ambições do casal. A proibição de usar a marca SussexRoyal, planejada para projetos comerciais e filantrópicos, foi um golpe significativo. Sem apoio institucional, Harry e Meghan optaram por uma vida independente, financiada por acordos comerciais e heranças. A mudança para a Califórnia, em junho de 2020, marcou o início de uma nova fase, mas também trouxe desafios, como a perda do Frogmore Cottage, residência oficial no Reino Unido, e a ausência de proteção policial padrão.
Harry tem travado uma guerra jurídica contra a imprensa britânica, movendo ações contra grandes grupos de mídia, como News Group Newspapers (NGN) e Mirror Group Newspapers (MGN). Em janeiro de 2025, ele obteve uma vitória significativa contra a NGN, que publica o The Sun e o extinto News of the World. A empresa ofereceu um pedido de desculpas formal por “intrusão grave” na vida do duque entre 1996 e 2011, incluindo atividades ilegais como grampos telefônicos. O acordo incluiu uma indenização substancial, embora o valor exato não tenha sido divulgado.
Em fevereiro de 2024, Harry também venceu uma ação contra o MGN, recebendo £140.600 por danos causados por escutas telefônicas entre 2004 e 2009. O duque alegou que 33 reportagens do grupo, parte de 147 identificadas como invasivas, foram obtidas ilegalmente. O juiz confirmou que 15 artigos resultaram de práticas ilícitas, reforçando a cruzada de Harry contra os tabloides.
Um processo contra a Associated Newspapers, dona do Daily Mail, ainda está em curso. Harry, ao lado de figuras como Elton John, acusa a editora de violar sua privacidade por métodos como escutas e uso de investigadores particulares. A empresa nega as alegações, chamando-as de “difamações absurdas”, mas o caso promete reacender debates sobre ética jornalística no Reino Unido.
A segurança de Harry e sua família tem sido um ponto central de tensão. Após deixar os deveres reais, o casal perdeu o direito à proteção policial financiada pelo governo, reservada a membros ativos da realeza. O Ministério do Interior optou por uma abordagem “caso a caso”, que Harry considerou insuficiente. Em maio de 2025, ele perdeu um recurso no Tribunal de Apelação para restaurar a proteção padrão, com o juiz Geoffrey Vos afirmando que a decisão do governo era “legalmente sólida”.
Harry argumentou que a falta de segurança adequada impede visitas seguras ao Reino Unido, essencial para a herança de seus filhos, Archie e Lilibet. Em dezembro de 2023, ele declarou ao Tribunal Superior que o Reino Unido é seu lar, mas a ausência de proteção torna arriscado trazer sua família. A decisão judicial reacendeu debates sobre o tratamento dado ao duque, especialmente após a revelação do câncer do rei Charles III em fevereiro de 2024, quando Harry fez uma breve visita para encontrar o pai.
Na Califórnia, Harry e Meghan construíram uma carreira independente. A fundação Archewell, criada em 2020, financia projetos beneficentes, enquanto acordos com Netflix e Spotify geram receita significativa. A série documental “Harry & Meghan”, lançada em 2022, revelou detalhes sobre suas tensões com a realeza, enquanto “With Love, Meghan”, estreado em 2025, destacou o estilo de vida da duquesa. A marca As Ever, lançada em 2025, comercializa produtos como geleias e chás, consolidando a imagem de Meghan como empreendedora.
O livro de memórias de Harry, “Spare”, publicado em 2023, foi um sucesso comercial, mas aprofundou o afastamento com a família real ao expor conflitos com William e Charles. A herança de Diana, estimada em £13 milhões, e possíveis legados da Rainha Mãe financiaram a transição do casal para os EUA. Meghan, que ganhou cerca de US$50.000 por episódio em “Suits”, também contribuiu para a independência financeira.
O afastamento de Harry e Meghan da monarquia gerou um racha familiar difícil de reparar. Harry expressou, em maio de 2025, o desejo de se reconciliar com o pai e o irmão, mas a disputa por segurança e as críticas públicas dificultam o diálogo. A presença de Harry em eventos como o funeral de Elizabeth II e a coroação de Charles III foi marcada por distanciamento, com relatos de que ele e William não se falaram em ocasiões recentes.
A mídia britânica continua a ser um obstáculo. Harry culpa os tabloides por semear desconfiança em suas relações pessoais, levando-o a suspeitar de amigos e familiares como fontes de vazamentos. A perseguição sofrida por Meghan, comparada à de Diana, reforça a determinação do duque em proteger sua família, mesmo que isso signifique manter distância do Reino Unido.
Harry e Meghan continuam a expandir sua influência nos EUA. A Archewell Productions planeja novos projetos para a Netflix, enquanto a fundação homônima apoia causas como saúde mental e igualdade. A participação de Harry no WellChild Awards, em setembro de 2025, reforça seu compromisso com crianças doentes, uma causa ligada à memória de Diana. Meghan, por sua vez, consolida sua marca com iniciativas como As Ever, que combina filantropia e empreendedorismo.
A batalha de Harry contra os tabloides também deixou um impacto duradouro. Suas vitórias judiciais expuseram práticas antiéticas, levando a pedidos de investigações mais amplas sobre a mídia britânica. A organização Hacked Off, por exemplo, classificou o acordo com a NGN como um “recuo humilhante” para os tabloides, sugerindo que as ações de Harry podem inspirar reformas.
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