
A grande final do Power Couple Brasil 2025, exibida pela Record TV em 10 de julho, reuniu três casais — Adriana e Dhomini, Carol e Radamés, Rayanne e Victor — em uma disputa acirrada pelo prêmio de até R$ 731 mil, acumulado ao longo da sétima temporada. Gravada em Itapecerica da Serra, São Paulo, a competição, apresentada por Felipe Andreoli e Rafa Brites, testou a sintonia das duplas em provas físicas, estratégicas e de convivência. Horas antes da decisão, os finalistas relembraram, em conversas na Mansão Power, as estratégias de votação, alianças e conflitos que moldaram suas trajetórias. O público, mobilizado pelo portal R7, definiu o campeão, enquanto enquetes apontaram um embate apertado. A temporada, iniciada em 29 de abril, destacou-se por rivalidades intensas e dinâmicas inovadoras, consolidando o reality como um marco na programação da emissora.
A trajetória até a final foi marcada por momentos de alta tensão. Carol e Radamés, por exemplo, enfrentaram múltiplas disputas de risco (DRs), escapando da eliminação com apoio expressivo dos fãs. Rayanne e Victor, por outro lado, surpreenderam com uma ascensão gradual, conquistando vitórias em provas cruciais. Adriana e Dhomini, com a experiência de Dhomini como ex-BBB, lideraram momentos estratégicos, mas também protagonizaram embates que dividiram opiniões. Cada casal desenvolveu táticas distintas, desde alianças temporárias até votos calculados, para garantir sua permanência na competição.
- Alianças frágeis: Muitos casais formaram grupos para se proteger, mas desentendimentos frequentes dissolveram essas parcerias.
- Votações estratégicas: As decisões nas DRs foram guiadas por rivalidades e afinidades, com votos muitas vezes definidos em grupo.
- Provas decisivas: O desempenho em desafios físicos e de sintonia determinou o saldo financeiro e a imunidade em momentos críticos.
A última semana do programa intensificou as emoções, com a eliminação de Talira e Rafael Pessina na véspera da final, deixando o trio de casais na disputa pelo título.
Táticas que definiram a temporada
A sétima edição do Power Couple Brasil, que voltou após três anos de hiato, trouxe inovações como a Esfera do Poder, que alterou dinâmicas de indicação para as DRs, e a ausência de vetos em algumas provas, aumentando a imprevisibilidade. Carol e Radamés se destacaram pela resiliência, vencendo desafios de resistência e mantendo alianças sólidas, mesmo após enfrentarem quatro DRs ao longo da temporada. Em uma conversa na sala da Mansão Power, Radamés revelou que as votações do casal foram baseadas nas “defesas do grupo”, priorizando estratégias coletivas que, por vezes, geraram atritos com outros participantes.
Rayanne e Victor, por sua vez, adotaram uma abordagem mais neutra, evitando grandes conflitos, mas se fortaleceram nas provas. O casal acumulou o maior saldo financeiro da temporada, R$ 731 mil, resultado de vitórias em desafios como a prova de 25 de junho, que rendeu R$ 20 mil. Apesar de menos cotados nas enquetes, com apenas 2,79% dos votos em uma parcial da UOL às 17h de 10 de julho, a dupla conquistou fãs pela autenticidade e leveza, o que pode ter garantido sua permanência até a final.
Adriana e Dhomini, conhecidos pelo carisma e pela experiência de Dhomini no BBB 3, apostaram em estratégias ousadas. Em uma conversa no quarto Uva, a dupla criticou a falta de humildade de rivais, como Kadu Moliterno, em episódios de confronto. Adriana destacou um incidente em que Dhomini precisou ser contido pela produção após uma discussão acalorada com Carol, apontando que “todo mundo sabe que foi errado”. A postura combativa rendeu tanto aliados quanto desafetos, mas consolidou o casal como favorito, com 55,92% dos votos na mesma enquete da UOL.
Rivalidades que marcaram a mansão
Os embates entre os finalistas foram um dos pilares da temporada. A rivalidade entre Adriana e Dhomini e Carol e Radamés ganhou destaque, especialmente após uma briga na sexta semana, que repercutiu nas redes sociais. A troca de acusações envolveu desde estratégias de jogo até questões pessoais, como a suposta traição levantada contra Rayanne e Victor por outros participantes. Esses conflitos moldaram a percepção do público, influenciando as votações no portal R7.
- Confronto Adriana x Carol: A discussão na casa, que exigiu intervenção da produção, intensificou a rivalidade e dividiu torcidas.
- Polêmica com Kadu: Adriana criticou a postura de Kadu em um embate com Dhomini, apontando falta de humildade.
- Neutralidade de Rayanne e Victor: A escolha por evitar atritos diretos gerou críticas, mas também conquistou uma base fiel.
- Impacto nas redes: Hashtags relacionadas aos conflitos alcançaram picos de menções no X, ampliando o engajamento.
A dinâmica de convivência na Mansão Power, com até 12 quartos para 14 casais iniciais, amplificou as tensões. A produção, sob direção de Rodrigo Carelli, explorou esses momentos para manter a audiência, que registrou uma média de 5,3 pontos na Grande São Paulo, com picos durante as eliminações.
Provas e premiação em jogo
As provas foram o coração da competição, testando força, inteligência e sintonia. Adriana e Dhomini garantiram vaga direta na final ao vencerem a última Prova dos Casais, em 8 de julho, enquanto Carol e Radamés e Rayanne e Victor escaparam da última DR, que eliminou Talira e Pessina com 11,54% dos votos. O prêmio, acumulado ao longo da temporada, varia conforme o desempenho: Rayanne e Victor lideram com R$ 731 mil, seguidos por Adriana e Dhomini (R$ 500 mil) e Carol e Radamés (R$ 446 mil).
Pela primeira vez, a edição ofereceu prêmios adicionais: um carro zero quilômetro para o segundo lugar e R$ 50 mil para o terceiro. Essas recompensas incentivaram a competitividade, especialmente nas provas de casais, que exigiam coordenação e confiança mútua. A prova sensorial da décima semana, por exemplo, destacou a sintonia de Rayanne e Victor, enquanto os desafios de resistência favoreceram Carol e Radamés.
A temporada também trouxe inovações no formato. A ausência de vetos em algumas provas aumentou a pressão, enquanto a Esfera do Poder, introduzida pela primeira vez, permitiu que casais influenciassem as indicações para as DRs. Essas mudanças, aliadas à produção visual de alto padrão, garantiram dinamismo e engajamento, com o PlayPlus registrando um aumento de 30% nas assinaturas durante a temporada.
Mobilização do público e enquetes
A votação popular, realizada exclusivamente no portal R7, foi o fator decisivo para a escolha do campeão. O engajamento do público alcançou números expressivos, com o site registrando 1 milhão de acessos em 24 horas durante a abertura da última DR, em 9 de julho. Torcidas organizadas nas redes sociais compartilharam links de votação, intensificando a disputa.
Enquetes não oficiais, como a da UOL, serviram como termômetro da preferência popular. Às 17h de 10 de julho, Adriana e Dhomini lideravam com 55,92%, seguidos por Carol e Radamés (41,29%) e Rayanne e Victor (2,79%). Apesar da vantagem, a proximidade entre os dois primeiros casais sugeriu um desfecho imprevisível, com margens mínimas decidindo o resultado. A mobilização online, com hashtags trending no X, reforçou o impacto digital do programa, que atraiu desde jovens até famílias.
Momentos que definiram a temporada
A sétima temporada do Power Couple Brasil, iniciada em 29 de abril, enfrentou desafios, como a desistência de Gretchen e Esdras na terceira semana, após a cantora relatar riscos à saúde. A eliminação de casais populares, como Cris e Kadu (8ª DR, 13,46%) e Nat e Eike (9ª DR, 22,15%), surpreendeu o público e alterou as dinâmicas do jogo.
- Desistência de Gretchen: O abandono da prova gerou debates sobre pressão emocional no reality.
- Eliminações inesperadas: A saída de duplas carismáticas, como Talira e Pessina, destacou a força das torcidas.
- Inovações no formato: A Esfera do Poder e a ausência de vetos aumentaram a imprevisibilidade.
- Apresentadores estreantes: Felipe Andreoli e Rafa Brites, apesar de críticas iniciais, conquistaram o público com dinamismo.
A final, transmitida ao vivo às 22h30, contou com a participação de ex-participantes, incluindo Talira e Pessina, eliminados na véspera. A produção planejou uma retrospectiva dos melhores momentos, reforçando a nostalgia e o impacto emocional da temporada. O programa, que competiu com formatos como BBB e A Fazenda, consolidou sua relevância, com uma audiência diversificada e engajamento digital expressivo.
