O Auxílio-gás, programa essencial para famílias de baixa renda, não será pago em julho de 2025, deixando muitos beneficiários ansiosos pelo próximo depósito, agendado para agosto. Cerca de 5,4 milhões de famílias, inscritas no Cadastro Único com renda per capita de até meio salário mínimo, receberão o benefício a partir de 18 de agosto, seguindo o calendário escalonado pelo Número de Identificação Social (NIS). O programa, que cobre 100% do preço médio de um botijão de gás de 13 kg, é pago bimestralmente e visa aliviar o custo do gás de cozinha, item crucial no orçamento doméstico. Em abril, o valor foi de R$ 108, e a expectativa é que agosto siga valores próximos, ajustados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A ausência do pagamento em julho segue o cronograma oficial, com depósitos previstos apenas em meses pares.
A confirmação do calendário trouxe alívio para famílias que dependem do benefício, mas também gerou dúvidas sobre consulta e elegibilidade. Muitos beneficiários utilizam aplicativos como Caixa Tem e Bolsa Família para verificar datas e valores. O programa, criado em 2021, prioriza grupos como mães solteiras e famílias numerosas, mas a inclusão depende de orçamento público.
O pagamento de agosto do Auxílio-gás seguirá o cronograma do Bolsa Família, com depósitos escalonados entre 18 e 29 de agosto, conforme o dígito final do NIS. Famílias em municípios com situação de emergência ou calamidade pública, cerca de 320 mil, receberão o benefício no primeiro dia, 18 de agosto, independentemente do NIS. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) investirá aproximadamente R$ 580 milhões neste ciclo, reforçando o compromisso com a segurança alimentar.
O valor, calculado com base na média nacional do botijão de 13 kg apurada pela ANP, garante a compra de um item essencial para o preparo de refeições. Em 2025, o programa mantém sua estrutura bimestral, com pagamentos previstos também para outubro e dezembro. Beneficiários que perderam o prazo de 120 dias para movimentar parcelas anteriores devem regularizar a situação no CRAS para evitar bloqueios.
O Auxílio-gás é voltado para famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, cerca de R$ 706 em 2025. Também são elegíveis famílias com beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), mesmo que não estejam no CadÚnico. A prioridade é dada a mães solteiras, famílias numerosas e lares em extrema pobreza, mas a inclusão depende da disponibilidade orçamentária.
O programa não exige inscrição direta, pois a seleção é feita pelo MDS com base nos dados do CadÚnico. Famílias que atendem aos critérios, mas ainda não recebem, devem manter o cadastro atualizado e aguardar a liberação de novas vagas. Em 2024, o benefício alcançou 5,49 milhões de famílias em dezembro, com um investimento de R$ 570,6 milhões.
A ausência de pagamento em julho é parte do cronograma bimestral do Auxílio-gás, que ocorre apenas em meses pares: fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro. O último depósito, em junho de 2025, liberou R$ 108 para cerca de 5,37 milhões de famílias, com um investimento de R$ 580,46 milhões. A pausa em meses ímpares, como julho, é planejada para adequar o orçamento federal, que enfrenta desafios com a redução de verbas para 2025, estimada em 84%, caindo de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões.
Apesar da redução, o governo garante a continuidade do programa, com ajustes para atender até 6 milhões de famílias em 2025. A reformulação para o programa “Gás para Todos”, que substituirá o Auxílio-gás, está em discussão, mas não impactará os pagamentos de agosto.
Verificar o status do Auxílio-gás é simples e pode ser feito por canais digitais ou presenciais. Os aplicativos Caixa Tem e Bolsa Família permitem consulta pelo CPF, mostrando datas, valores e eventuais pendências. A Central de Atendimento da Caixa, pelo telefone 111, também oferece suporte, exigindo CPF e NIS. Para quem prefere atendimento presencial, o CRAS é o ponto de referência para atualizar cadastros e esclarecer dúvidas.
Famílias que não receberam o benefício, mas acreditam ser elegíveis, devem verificar se os dados no CadÚnico estão corretos. Alterações como endereço, renda ou composição familiar podem afetar a aprovação. Em 2025, o governo planeja lançar um aplicativo exclusivo para o Auxílio-gás, desvinculando-o do Bolsa Família, o que facilitará o acesso às informações.
O gás de cozinha é um item essencial para milhões de lares brasileiros, especialmente em regiões onde a lenha ainda é usada como alternativa. O Auxílio-gás, ao cobrir o custo de um botijão de 13 kg, reduz a insegurança alimentar e melhora a qualidade de vida. Em 2024, o preço médio do botijão variou entre R$ 100 e R$ 120, pressionando o orçamento de famílias de baixa renda.
O programa, criado em 2021, foi uma resposta à alta dos combustíveis e à inflação, que elevaram o custo do gás. Dados da ANP mostram que o preço do botijão subiu 30% entre 2020 e 2023, justificando a manutenção do benefício. Em 2025, o Nordeste lidera o número de beneficiários, com 2,52 milhões de famílias, seguido pelo Sudeste, com 1,76 milhão.
O governo federal planeja substituir o Auxílio-gás pelo programa “Gás para Todos”, que fornecerá botijões diretamente em revendedoras credenciadas, eliminando a necessidade de desembolso inicial. A transição, ainda em fase de planejamento, visa ampliar o alcance para até 20 milhões de famílias até o fim de 2025. A proposta, anunciada em agosto de 2024, mantém os critérios de elegibilidade do CadÚnico, mas promete maior eficiência na distribuição.
O novo modelo será testado em algumas regiões antes da implementação nacional. Enquanto isso, o Auxílio-gás segue com pagamentos em dinheiro, depositados em contas digitais ou poupanças sociais automáticas. A validade de cada parcela é de 120 dias, e os beneficiários devem movimentar o valor dentro desse prazo para evitar perdas.
Apesar do alcance, muitas famílias enfrentam dificuldades para acessar o Auxílio-gás devido a cadastros desatualizados ou falta de informação. O MDS recomenda procurar o CRAS para regularizar dados e esclarecer dúvidas. Em 2024, cerca de 10% dos beneficiários enfrentaram bloqueios temporários por inconsistências no CadÚnico, como mudança de endereço não informada.
Os canais digitais, como o aplicativo Caixa Tem, têm reduzido essas barreiras, mas a exclusão digital ainda afeta famílias em áreas rurais. O governo planeja campanhas de conscientização em 2025 para incentivar a atualização cadastral e ampliar o número de beneficiários.
O Auxílio-gás representa um investimento significativo, com R$ 575,38 milhões pagos em fevereiro de 2025 para 5,42 milhões de famílias. A região Nordeste concentra a maior parte dos recursos, com R$ 272,5 milhões, devido ao alto número de famílias em vulnerabilidade. O Sudeste, com R$ 190,22 milhões, e o Norte, com R$ 55,18 milhões, também recebem parcelas expressivas.
O programa é financiado pelo orçamento federal, mas a redução de verbas para 2025 preocupa gestores. A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 prevê ajustes para manter a sustentabilidade do benefício, com foco na eficiência administrativa.
Famílias que aguardam o pagamento de agosto devem se preparar consultando os canais oficiais e atualizando o CadÚnico. O depósito, que começa em 18 de agosto, será liberado diretamente nas contas digitais ou bancárias, com poupança social automática para quem não possui conta. Após agosto, os próximos pagamentos estão previstos para 20 de outubro e 10 de dezembro, seguindo o mesmo cronograma escalonado.
O governo reforça a importância de manter os dados atualizados para evitar bloqueios. Beneficiários em áreas de calamidade, como enchentes ou secas, devem contatar o CRAS para garantir o recebimento antecipado. O Auxílio-gás continua sendo uma ferramenta essencial para enfrentar a alta do custo de vida, especialmente para famílias que dependem do gás para cozinhar.
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