Felipe Drugovich, atual piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1, agitou o mundo do automobilismo ao publicar um vídeo que sugere sua possível transferência para a Cadillac, equipe que estreará na categoria em 2026. A publicação, uma ação publicitária para uma marca de relógios de luxo, destacou um capacete com o logotipo da Cadillac, levantando especulações sobre seu futuro. O brasileiro, campeão da Fórmula 2 em 2022, é um dos nomes cotados para assumir uma vaga na nova equipe americana, que busca mesclar juventude e experiência em sua formação. O movimento ocorre em meio a rumores sobre outros pilotos, como Valtteri Bottas e Sergio Pérez, também na mira da Cadillac. A ausência de perspectivas de titularidade na Aston Martin reforça a possibilidade de Drugovich buscar novos rumos na F1.
O vídeo, postado em 26 de julho de 2025, rapidamente ganhou atenção nas redes sociais, com fãs e especialistas apontando o detalhe do capacete como um indicativo de negociações avançadas. A Cadillac, que já conta com Drugovich em sua operação na IMSA SportsCar Championship, parece ser um destino natural para o piloto. A movimentação no paddock sugere que a equipe americana está estruturando cuidadosamente sua entrada na Fórmula 1.
A Cadillac, que firmou acordo para ingressar na Fórmula 1 em 2026, está em fase de definição de seus pilotos, com negociações que podem reshaping o grid da categoria.
Felipe Drugovich, de 25 anos, nasceu em Maringá, Paraná, e construiu uma carreira sólida no automobilismo. Após dominar a Fórmula 2 em 2022, com cinco vitórias e um título conquistado com três corridas de antecedência, ele ingressou na Aston Martin como piloto reserva. Apesar de sua habilidade comprovada, Drugovich não conseguiu um assento de titular, ficando atrás de Fernando Alonso e Lance Stroll na equipe britânica.
O brasileiro participou de cinco sessões de treinos livres (FP1) e três testes de pós-temporada com a Aston Martin, incluindo uma sessão notável no Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2024, onde terminou em segundo lugar na FP1. Sua atuação consistente no simulador e em testes com carros antigos, como o AMR21, reforça sua preparação para a F1.
A falta de oportunidades na Aston Martin, no entanto, levou Drugovich a explorar outras opções, com a Cadillac emergindo como uma possibilidade concreta para 2026.
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 marca a chegada da 11ª equipe ao grid, um movimento que promete aumentar a competitividade e atrair novos fãs, especialmente nos Estados Unidos. A equipe, que substitui o projeto inicial da Andretti, planeja utilizar motores Ferrari em 2026 e 2027, antes de desenvolver suas próprias unidades de potência em 2028. A escolha dos pilotos é um dos pontos mais aguardados, com a Cadillac buscando um equilíbrio entre experiência e potencial.
Valtteri Bottas, com sua vasta experiência na Mercedes e na Sauber, aparece como o favorito para uma das vagas. Sergio Pérez, recentemente dispensado pela Red Bull, também é cotado, especialmente por sua capacidade de atrair patrocinadores. Drugovich, por sua vez, é visto como uma opção que combina juventude e familiaridade com a marca, graças à sua participação na IMSA e no WEC com a Cadillac.
A escolha de Drugovich seria um aceno ao mercado sul-americano, especialmente o brasileiro, onde a Fórmula 1 mantém uma base de fãs apaixonada.
A relação de Felipe Drugovich com a Cadillac não é nova. Em 2024, ele competiu na European Le Mans Series com a Vector Sport e estreou nas 24 Horas de Le Mans com a Action Express Racing, equipe parceira da Cadillac. Apesar de um resultado modesto em Le Mans (15º na classe Hypercar), sua performance foi elogiada pela maturidade e consistência. Em 2025, Drugovich retornou à Cadillac para as 24 Horas de Daytona, reforçando sua ligação com a marca.
Essa experiência em categorias de endurance dá a Drugovich uma vantagem única, já que ele já conhece a operação da Cadillac e seus engenheiros. Durante uma entrevista à TV Bandeirantes em 26 de julho de 2025, o brasileiro confirmou que está em negociações com a equipe, destacando que a lista de candidatos à vaga diminuiu significativamente.
A familiaridade de Drugovich com a Cadillac pode ser um diferencial em relação a outros pilotos, especialmente em um projeto novo que exige adaptação rápida.
A disputa pelos assentos na Cadillac é acirrada, com nomes de peso no radar da equipe. Valtteri Bottas, com 10 vitórias na F1, é o principal candidato, trazendo experiência e estabilidade. Sergio Pérez, com sua popularidade e histórico de pódios, também é uma opção atraente, especialmente para mercados como o México. Mick Schumacher, que busca uma nova chance na F1 após passagem pela Haas, aparece como uma alternativa, mas sua falta de resultados consistentes pode pesar contra ele.
Drugovich, embora sem experiência em corridas de F1, oferece um perfil promissor. Sua vitória dominante na Fórmula 2 e sua versatilidade em outras categorias, como Fórmula E e endurance, mostram que ele está preparado para o desafio. A escolha da Cadillac dependerá de sua estratégia: priorizar experiência imediata ou investir em um talento jovem com potencial de longo prazo.
A decisão da equipe será crucial para definir o impacto de sua estreia na Fórmula 1.
O vídeo de Drugovich gerou grande repercussão nas redes sociais, com fãs brasileiros celebrando a possibilidade de um compatriota no grid da F1. Comentários no X destacaram o talento de Drugovich e a frustração com sua falta de oportunidades na Aston Martin. Alguns internautas brincaram que o brasileiro poderia até “trabalhar como repórter” devido à sua presença constante em eventos promocionais, mas sem corridas oficiais.
No paddock, a especulação sobre a Cadillac ganhou força, especialmente após a ausência de menção a Drugovich em um comunicado oficial da equipe sobre Le Mans. Fontes próximas ao piloto negaram que isso indique uma decisão final, mas o silêncio alimentou rumores sobre sua priorização da F1. A movimentação no mercado de pilotos para 2026 está aquecida, com a Cadillac no centro das atenções.
A possibilidade de Drugovich na Cadillac reacende o sonho de ver um brasileiro no grid, algo que não acontece desde Felipe Massa em 2017.
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