Um caso de extrema crueldade contra um cavalo chocou a cidade de Bananal, no interior de São Paulo, no último sábado, 16 de agosto de 2025. Durante uma cavalgada na zona rural, um jovem de 21 anos, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, mutilou as patas de um cavalo branco com um facão, resultando na morte do animal. A Polícia Civil investiga o caso como crime ambiental, enquanto a população e figuras públicas, como a cantora Ana Castela e a ativista Luísa Mell, manifestam indignação nas redes sociais. O suspeito alega que estava embriagado e que o cavalo já estava morto, mas a perícia ainda apura as circunstâncias. O caso, registrado na Serra do Guaraná Quente, reacende debates sobre a proteção animal e a punição para maus-tratos no Brasil.
O episódio ocorreu durante uma cavalgada de aproximadamente 15 quilômetros, realizada sem supervisão veterinária, o que levantou críticas de ativistas. O cavalo, que era montado pela primeira vez por Andrey, apresentou sinais de exaustão, deitou-se e, segundo testemunhas, parecia ter dificuldades para respirar. Andrey, então, decidiu mutilar o animal, justificando posteriormente que acreditava que ele já estava morto.
A comoção pública foi intensificada pelo compartilhamento de um vídeo gravado por Dalton Oliveira, que acompanhava Andrey na cavalgada. No vídeo, o jovem avisa ao amigo: “Se você tem coração, melhor não olhar”, antes de desferir os golpes com o facão. A gravação, postada nas redes sociais, gerou uma onda de indignação e levou à rápida atuação das autoridades.
A divulgação das imagens desencadeou uma forte resposta da sociedade. Ativistas, artistas e moradores de Bananal se uniram para cobrar justiça. A cantora Ana Castela, conhecida por sua paixão por cavalos, usou suas redes sociais, onde tem mais de 16 milhões de seguidores, para classificar o ato como “covardia” e pedir maior visibilidade ao caso. Luísa Mell, ativista pelos direitos dos animais, também se manifestou, chamando o responsável de “monstro” e exigindo punição rigorosa. A atriz Paolla Oliveira reforçou o apelo, compartilhando mensagens de repúdio.
A mobilização popular ganhou força com a hashtag #JustiçaPeloCavalo, que se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Movimentos de proteção animal organizaram protestos virtuais e planejam atos presenciais em Bananal e cidades vizinhas para pressionar por mudanças na legislação de proteção aos animais.
A Prefeitura de Bananal emitiu uma nota oficial repudiando o ato e informou que acionou a Polícia Civil e a Polícia Ambiental assim que tomou conhecimento do caso. A administração municipal destacou seu compromisso com o bem-estar animal e afirmou que trabalha para garantir a punição dos responsáveis.
A Polícia Civil de Bananal registrou o caso como prática de abuso a animais, com agravante pela morte do cavalo, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). Andrey e uma testemunha, Dalton Oliveira, foram ouvidos na segunda-feira, 18 de agosto, e liberados após prestarem depoimento. A investigação busca esclarecer se o cavalo estava vivo durante a mutilação, o que pode agravar a pena do suspeito.
Uma perícia inicial foi realizada por uma médica veterinária na terça-feira, 19 de agosto, mas a posição do corpo do animal dificultou conclusões definitivas. Uma nova equipe de peritos foi enviada ao local na quarta-feira, 20 de agosto, para coletar mais evidências. A Polícia Militar Ambiental aplicou uma multa administrativa de R$ 6 mil ao tutor, mas a punição criminal ainda depende do andamento do inquérito.
Andrey, em entrevista à TV Vanguarda, admitiu o ato, mas alegou que estava sob efeito de álcool e em estado de “transtorno”. Ele afirmou estar arrependido, negando que o cavalo estivesse vivo durante a mutilação. A versão, no entanto, é contestada pela polícia, que analisa depoimentos e imagens para confirmar a sequência dos fatos.
A Lei de Crimes Ambientais estabelece que maus-tratos a animais, como ferir ou mutilar, são crimes passíveis de pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. Quando o ato resulta na morte do animal, a punição pode ser aumentada de um sexto a um terço, podendo chegar a um ano e quatro meses de prisão. O uso de métodos cruéis, como o facão, também pode agravar a pena, considerando a gravidade do crime e os antecedentes do responsável.
Além da esfera criminal, o suspeito pode enfrentar sanções administrativas, como novas multas, apreensão de outros animais sob sua guarda e até suspensão de atividades relacionadas. O caso de Bananal reacendeu debates sobre a necessidade de leis mais rigorosas para crimes contra animais, com ativistas apontando que as punições atuais são insuficientes para coibir práticas cruéis.
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco, criador de cavalos, também se pronunciou, classificando o ato como uma “afronta à dignidade” e defendendo mudanças legislativas para endurecer as penalidades. Ele destacou que casos como este evidenciam a fragilidade da legislação brasileira em relação à proteção de equinos.
O incidente ocorreu durante uma cavalgada no Sertão do Hortelã, uma área rural de Bananal próxima à divisa com o Rio de Janeiro. O evento, que não contava com fiscalização veterinária, levantou questionamentos sobre a falta de supervisão em atividades que envolvem animais. Relatos indicam que o cavalo apresentou sinais claros de exaustão antes de colapsar, sugerindo negligência por parte do tutor, que não interrompeu o percurso nem buscou ajuda veterinária.
A ausência de cuidados adequados durante cavalgadas longas, especialmente em terrenos acidentados como a Serra do Guaraná Quente, é um problema recorrente apontado por especialistas. Ativistas criticam a falta de regulamentação em eventos desse tipo, que frequentemente submetem os animais a condições extremas sem acompanhamento profissional.
A mãe de Andrey, identificada como Andreia, defendeu o filho em um vídeo nas redes sociais, alegando que o cavalo era seu favorito e que ele ficou em pânico após a morte do animal. Segundo ela, a mutilação ocorreu para facilitar a remoção do corpo, mas a explicação não convenceu a maioria dos internautas, que continuaram exigindo justiça.
O caso de Bananal gerou uma mobilização nacional, com paralelos a outros episódios de maus-tratos que impulsionaram mudanças legais, como o caso da cadela Manchinha, em 2018. A pressão popular e a visibilidade dada por figuras públicas aumentaram a cobrança por investigações rigorosas e por reformas na legislação de proteção animal. Grupos de defesa dos animais planejam ações para sensibilizar a sociedade e autoridades, visando punições mais severas e políticas públicas mais eficazes.
A indignação pública também destacou a importância de canais para denúncias de maus-tratos. O Ministério Público Federal e as ouvidorias estaduais oferecem plataformas para registros, muitas vezes anônimos, enquanto o número 190 da Polícia Militar pode ser acionado em situações de emergência. A conscientização sobre esses canais é vista como essencial para combater a violência contra animais.
A investigação segue em andamento, com o inquérito sendo encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre a denúncia formal. A sociedade civil, enquanto isso, mantém a pressão para que o caso não caia no esquecimento, reforçando a luta por justiça e pela proteção dos animais no Brasil.
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