A Seleção Brasileira se prepara para os confrontos decisivos contra Chile e Bolívia, marcados para 4 e 9 de setembro, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, a convocação oficial será anunciada na próxima segunda-feira, 25 de agosto, mas uma pré-lista já foi enviada aos clubes, revelando nomes que surpreendem pela mescla de experiência e juventude. Entre os destaques estão jogadores do futebol brasileiro, como Kaio Jorge, do Cruzeiro, e Paulo Henrique, do Vasco, além de atletas consolidados no exterior, como Éder Militão e Rodrygo, do Real Madrid. A ausência de Vinicius Junior, suspenso para o jogo contra o Chile e poupado contra a Bolívia, abre espaço para testes antes do Mundial. A preparação ocorrerá na Granja Comary, em Teresópolis, a partir de 1º de setembro, com foco em estratégias para enfrentar os desafios táticos e físicos das partidas.
O anúncio da pré-lista gerou grande expectativa entre torcedores e analistas, que aguardam a confirmação dos 23 nomes que integrarão a convocação final. Ancelotti, que assumiu a Seleção em 2025, busca consolidar um grupo competitivo para manter o Brasil entre os favoritos ao título mundial.
A pré-lista de Ancelotti trouxe surpresas ao incluir jogadores que se destacaram no Campeonato Brasileiro. Kaio Jorge, artilheiro do Brasileirão com 13 gols, é uma das apostas para o ataque. O jogador do Cruzeiro, que vive grande fase, pode ganhar sua primeira chance na Seleção principal. Paulo Henrique, lateral-direito do Vasco, também aparece como novidade, após atuações consistentes na temporada.
Vitinho e Danilo, do Botafogo, reforçam a presença do clube carioca, atual campeão da Libertadores, na lista. Marcos Antônio, volante titular do São Paulo, completa o grupo de atletas do futebol nacional, mostrando que Ancelotti acompanha de perto o desempenho local. Esses nomes indicam a intenção do treinador de mesclar juventude com experiência, testando novos talentos antes da Copa do Mundo.
A Seleção Brasileira enfrenta desafios distintos nos dois jogos das Eliminatórias. Contra o Chile, no Maracanã, o Brasil busca consolidar sua força em casa, aproveitando o apoio da torcida. Já a partida contra a Bolívia, em El Alto, exige adaptação à altitude de mais de 4.000 metros, um fator que exige planejamento físico e tático.
Ancelotti optou por poupar Vinicius Junior, suspenso para o jogo contra o Chile devido a cartões amarelos recebidos anteriormente. A decisão de não levá-lo à Bolívia reflete a estratégia de preservar o atacante do Real Madrid, que segue como peça-chave para a Copa do Mundo. Em contrapartida, Rodrygo e Éder Militão, também do Real Madrid, retornam à Seleção após ausência na última convocação, reforçando o elenco com experiência internacional.
A preparação na Granja Comary será intensa, com foco em treinos táticos e testes físicos para simular as condições adversas da altitude boliviana. Ancelotti deve usar esses jogos para avaliar o desempenho de novos jogadores e definir peças para o ciclo final de preparação para o Mundial de 2026.
Além das novidades, a pré-lista sugere o retorno de jogadores experientes. Neymar, atualmente no Santos, é um dos nomes cotados para voltar à Seleção. Apesar de recentes lesões, o atacante tem mostrado recuperação e pode ser uma opção para Ancelotti. Sua presença na pré-lista, conforme apurado, reacende a esperança de vê-lo liderando o ataque brasileiro.
Outros jogadores, como Alexsandro (Lille) e Andrey Santos (Strasbourg), que foram novidades na convocação anterior, seguem no radar do treinador. A mescla de jovens promissores com atletas consolidados é uma marca do trabalho de Ancelotti, que busca equilíbrio para formar um time competitivo.
A convocação oficial, marcada para 25 de agosto, será realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro, às 15h30. Ancelotti deve reduzir a pré-lista de cerca de 50 nomes para os 23 jogadores que enfrentarão Chile e Bolívia. A escolha dos convocados será crucial, já que o Brasil, garantido na Copa do Mundo, usa essas partidas para ajustes finais antes do torneio.
A presença de jogadores do Flamengo, como Danilo, Wesley, Léo Ortiz, Alex Sandro, Gerson e Pedro, em pré-listas anteriores, indica que o clube carioca pode ter representantes na convocação final. No entanto, a inclusão de atletas de outros clubes brasileiros, como Cruzeiro, São Paulo e Vasco, reforça a atenção de Ancelotti ao futebol local.
Torcedores aguardam com ansiedade a lista final, que deve confirmar a direção tática do treinador italiano. A ausência de Vinicius Junior e a possível volta de Neymar são os principais pontos de discussão nas redes sociais, com debates sobre o impacto dessas escolhas no desempenho da Seleção.
O jogo contra a Bolívia, em El Alto, apresenta um desafio único devido à altitude elevada. A CBF planeja enviar a delegação ao local apenas na véspera da partida, minimizando os efeitos da adaptação ao ambiente. Treinos específicos na Granja Comary simularão condições de baixa oxigenação, com uso de equipamentos para preparar os atletas.
Ancelotti, conhecido por sua abordagem tática detalhada, deve escalar um time com maior resistência física para o confronto. A escolha de jogadores como Marcos Antônio e Danilo, acostumados ao ritmo intenso do Brasileirão, pode ser um trunfo para enfrentar as dificuldades do jogo.
Desde que assumiu a Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti tem buscado implementar sua filosofia de jogo, marcada por equilíbrio entre defesa e ataque. Sua experiência em clubes como Real Madrid e Milan traz credibilidade ao projeto de reconstrução do Brasil para a Copa de 2026. A pré-lista reflete essa visão, com a inclusão de jovens talentos e a manutenção de jogadores experientes.
O treinador também anunciou sua comissão técnica, que inclui nomes como Davide Ancelotti, seu filho, como auxiliar, e Taffarel, mantido como treinador de goleiros. Essa equipe trabalha em conjunto para avaliar jogadores e definir estratégias, com foco em criar um ambiente familiar e respeitoso, conforme destacado por Ancelotti em sua primeira convocação.
A expectativa é que o treinador use os jogos de setembro para testar formações e consolidar o grupo que disputará os amistosos de outubro, novembro e março, antes da convocação final para o Mundial, prevista para maio de 2026.
O Brasil, já classificado para a Copa do Mundo de 2026, encara as partidas de setembro como parte de um planejamento maior. Após os jogos contra Chile e Bolívia, a Seleção terá seis amistosos nas próximas Datas Fifa, com adversários a serem definidos. O sorteio dos grupos do Mundial, marcado para dezembro nos Estados Unidos, dará o tom da preparação final.
Ancelotti deve usar esses compromissos para ajustar o time titular e definir reservas, garantindo versatilidade tática. A inclusão de jogadores do Brasileirão na pré-lista sugere que o treinador está atento ao potencial de atletas locais, o que pode ampliar a competitividade do elenco.
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