A partir de janeiro de 2022, a Síndrome de Burnout passou a ser oficialmente reconhecida como uma condição ocupacional relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho, conforme a nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse marco permite que trabalhadores afetados pela síndrome solicitem benefícios do INSS, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, no caso de a condição evoluir para incapacidade permanente.
Os sintomas da Síndrome de Burnout são variados e incluem exaustão contínua, falta de energia, desmotivação, irritabilidade, dificuldade de concentração, além de sintomas físicos como dores e insônia. Esses sinais impactam diretamente a produtividade e o bem-estar do trabalhador, tornando o diagnóstico e o tratamento, que geralmente envolvem psicoterapia e mudanças no estilo de vida, essenciais.
Como solicitar benefícios no INSS por Burnout:
Caso o benefício seja negado inicialmente, o trabalhador pode recorrer da decisão, apresentando documentação adicional para reforçar o pedido. Se necessário, o processo pode ser levado para a esfera judicial para garantir os direitos do trabalhador.
Além dos benefícios previdenciários, o diagnóstico de Burnout pode garantir outros direitos trabalhistas, como estabilidade no emprego por 12 meses após a alta médica, manutenção do plano de saúde e recolhimento do FGTS durante o período de afastamento. Dependendo das circunstâncias, o trabalhador também pode ter direito a indenizações.
Síndrome de Burnout
Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.