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Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, está indiretamente influenciando as táticas da seleção brasileira, sob a liderança de Dorival Júnior. Ancelotti tem adaptado o jogo de Vini Jr. e Rodrygo, algo que Dorival observou e tentou replicar em amistosos recentes contra Inglaterra e Espanha. Com Richarlison ausente e Endrick ainda entre os reservas, Dorival experimentou uma formação sem um centroavante tradicional, colocando Rodrygo à esquerda e Vini Jr. mais centralizado, embora o tempo limitado de treino tenha impactado o desempenho esperado dessa variação.
Esta estratégia de Ancelotti foi particularmente notável durante as quartas de final da Champions League contra o Manchester City, e parece preparar o time para a possível chegada de Kylian Mbappé, que também joga pela esquerda ou como centroavante. Essa experiência pode ser benéfica para a seleção brasileira na Copa América, pois Vini e Rodrygo já estariam adaptados a esses papéis.
Enquanto isso, Dorival continua a avaliar o papel de Endrick, que apesar de ter marcado gols vindo do banco nos últimos amistosos, ainda é visto mais como uma opção reserva. Com Lucas Paquetá consolidado como meio-campista titular e Raphinha desempenhando uma função tática crucial pela direita, a entrada de Endrick na formação titular poderia alterar significativamente a dinâmica do ataque, possivelmente espalhando Vini e Rodrygo pelas pontas.
A seleção brasileira tem agendados dois amistosos contra México e Estados Unidos em junho, antes de sua estreia na Copa América contra a Costa Rica no dia 24. Esses jogos serão cruciais para Dorival finalizar sua estratégia e alinhamento, com a influência tática de Ancelotti provavelmente desempenhando um papel em suas decisões.