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A nomeação de Joel Jota como mentor do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 desencadeou uma série de críticas no meio esportivo. O ex-nadador, que se autodenomina “o maior especialista em desempenho no Brasil”, enfrenta acusações de atletas que questionam a veracidade de sua carreira esportiva e suas qualificações como coach de alta performance.
Joel Jota, conhecido por sua influência digital com mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, afirmava em seu site ser um dos nadadores mais rápidos do mundo, uma declaração que foi recentemente removida. Ex-atletas como Joanna Maranhão e Bruno Fratus expressaram descontentamento e ceticismo quanto às credenciais de Jota. Maranhão, que foi finalista olímpica, criticou abertamente as afirmações de Jota, enfatizando que ele nunca esteve na equipe principal da seleção brasileira de natação, ao contrário do que ele afirmava.
A controvérsia aumenta à medida que detalhes sobre a carreira anterior de Jota como nadador vêm à tona, incluindo sua participação em competições menores comparadas aos Mundiais de Natação, onde ele teve desempenho modesto. Suas experiências profissionais passadas incluem o trabalho como coordenador no Instituto Neymar Jr e colaborações com figuras do esporte como o jogador Rodrygo e o ex-jogador Gilberto Silva.
Apesar das críticas, alguns membros da comunidade esportiva apoiaram a escolha de Jota, destacando seu impacto motivacional em palestras e mentorias. Entre os apoiadores estão a voleibolista Gabi Guimarães e a ex-jogadora Virna, ambos celebrando a nomeação de Jota pelo COB.
O COB ainda não respondeu aos pedidos de esclarecimentos sobre a nomeação de Jota, deixando a comunidade esportiva em busca de respostas sobre os critérios de seleção e as expectativas para o papel de Jota nos preparativos para Paris-2024. A polêmica destaca a importância de transparência e verificação rigorosa das qualificações em posições de grande responsabilidade no esporte.