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John Textor, proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, esteve na Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira para prestar depoimento acerca de suas recentes acusações sobre manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro. Acompanhado por uma equipe de três advogados, o empresário americano se apresentou à Delegacia do Consumidor após um inquérito ser aberto por solicitação do Ministério Público do Rio de Janeiro, com base em um pedido do juiz Marcello Rubioli da 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro.
As declarações de Textor causaram grande repercussão nas últimas semanas, principalmente suas alegações de que o Palmeiras, campeão brasileiro, teria sido favorecido pela arbitragem nas duas últimas edições do torneio. O empresário citou especificamente as vitórias expressivas do Palmeiras sobre o São Paulo e o Fortaleza em outubro como exemplos de jogos manipulados e mencionou possuir gravações de árbitros queixando-se de não receberem suposta propina.
Essas acusações vêm em um momento em que o futebol brasileiro enfrenta um escrutínio crescente sobre a integridade dos jogos e a transparência nas competições. Apesar das graves alegações, Textor ainda não forneceu provas concretas que substanciem suas acusações, o que levou tanto à intervenção da Justiça comum quanto à desportiva.
Além de enfrentar o inquérito policial, John Textor também foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com seu caso agendado para julgamento em breve. Este desenvolvimento sublinha a seriedade com que as autoridades estão tratando as alegações de manipulação no futebol brasileiro e ressalta a necessidade de transparência e justiça no esporte.
O futebol brasileiro aguarda os desdobramentos deste caso, que tem o potencial de impactar significativamente a percepção pública da integridade das competições nacionais.